O município tem duas terras indígenas das etnias Jaminawa e Katukina. Essas etnias são da família linguística Pano, que habitam a área há muitos anos e mantêm sua cultura baseada na relação com o ambiente, através de suas atividades de caça, coleta, agricultura e festividades. São praticadas também atividades religiosas e de cura, como é o caso do “kampô” (a vacina do sapo) e os rituais de “ayahuasca”, que utilizam a bebida feita a partir de vegetais. A Terra Indígena Katukina é cortada pela BR-364, um fato que causa diversos problemas para a comunidade devido à circulação de pessoas estranhas em suas terras. Já a Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto tem acesso somente por via fluvial.
Há também registro de indígenas da etnia Marubo, vindos do Amazonas, que cruzam o município para chegar a Cruzeiro do Sul, esporadicamente. Todos os habitantes indígenas, juntos, somam mais de 500 pessoas espalhadas por cerca de sete aldeias no Município.
Fonte: Atlas do Estado do Acre