Letra: Fran Pacheco
Música: C. Ciarlini
No regaço da selva assombrosa
Onde outrora espumava o tapir
Uma bela cidade ruidosa
Vimos hoje fagueira surgir.
Pasma o índio bravio confundido
Empolgando uma flecha nos ares
Ao ouvir que é tão repetido
Vosso nome nos nossos palmares.
Para o seio da mata orvalhada
As aragens correndo lá vão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão.
No cetim da esfera dourada
Pelos raios fulgurantes do sol
Vosso feito reluz como espada
Vosso nome cintila qual o sol.
Vosso feito será imitado
Onde o raio do progresso chegou
Vosso nome então proclamado
Pelos filhos que o norte criou.
Para o seio da mata orvalhada
As aragens correndo lá vão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão.
O lampejo do sol do progresso
Doura ufano este belo alcantil
Contemplado será o universo
Novo estado no chão do Brasil.
E no trono dos seus esplendores
Sobre nuvens bordadas de azul
Deus semeia cascata de flores
E abençoa o Cruzeiro do Sul.
Para o seio da mata orvalhada
As aragens correndo lá vão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão
E no cimo da selva ondulada
Thaumaturgo Azevedo dirão.
Fonte: Livro “Thaumaturgo de Azevedo”
Saiba mais sobre a cidade: